sábado, 21 de julho de 2007

"Palavras finais."

"Quando eu morrer... lembre-se dos momentos em que eu dizia: cuidado com a solidão! Não joguem rosas em meu túmulo, elas certamente serão de tristeza, todas que um dia toquei e dei, foram de alegria. Esqueçam o modo como eu enfatizava a vida dizendo que era bela, mesmo sabendo que minhas palavras eram verdade. Não deixem suas lágrimas caírem, pois foram delas que um dia te fiz sorrir. Não vista-se de preto, pois te aconselhei usar o branco para ter paz. Não pensem que partirei algum dia sem levar se quer um lastimável olhar de dor, não pense que nada aprendi com essa vida soberana. Valeu a pena ter tentado ser diferente, mesmo que nada consegui. A cada dia as amizades partem, o relógio quando criança demorava a passar, agora ele é mais rápido até mesmo que meus pensamentos, os valores estão sendo extinto, o carinho se torna solidão e ninguém percebe que o sol ainda luta para iluminar a cada dia, enquanto não nos iluminamos com o ar que respiramos. Quando eu morrer... lembre-se que dei valor às coisas mais banais e simples da vida, só não falem de amor! não, por favor... pois de um certamente terei morrido... aquele que nunca encontrei e ficou perdido."