sexta-feira, 28 de setembro de 2007

"Apenas Silêncio"

"Garoa da noite triste, sonolência namora a saudade e mais uma vez me consola a solidão. Não sejas covarde com o meu singelo coração, oh não ! Ainda não percebeste o quanto ele sangra por ti minha donzela... Acho que o tempo passou e, o brilho das estrelas permanecem submetidas a contemplarem o céu. Quais as palavras que eu ainda não disse à você ? Quais sentimentos que ainda estão oculto ? Qual dor pode ser maior do que a saudade de alguém de um mundo surrealista ? É tempo de colher a paz e plantar o amor... Que paz ? Que amor ? Caminhando em meus sonhos e correndo dos pesadelos me deparo com uma jovem chorando lágrimas de dor, desespero, angústia, solidão e consequentemente perda. Lhe pergunto: Tu choras pelo tempo ? Tu choras por não saber o que dizer ? Persisti e critiquei ao ponto de não compreender tal silêncio, mas nada dizia a bela moça. Meus pensamentos curiosos pelas palavras me levaram a deixa-lá sozinha. A bela jovem ao se deparar com a minha partida segurou em minha mão e murmurou em meu ouvido: - Algumas frases foram feitas para serem ditas, e não escritas em um simples pedaço de papel e esquecidas, jovem amador... Ainda não se deu conta que o tempo todo meu silêncio falaste por mim ? Aprenda a ouvir com o coração para não cair no conto da solidão."